Hugo Motta enfrenta pressão do Centrão para romper acordo com o PT 2u5o25
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Grupo quer evitar que um deputado governista fique na relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), promessa feita por presidente da Câmara para se eleger

O Centrão, bloco influente no Congresso Nacional, está intensificando a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para que ele rompa um acordo previamente estabelecido com o Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o controle da distribuição de emendas em 2026. A principal reivindicação dos deputados do Centrão é a escolha de um relator para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que não esteja tão alinhado ao Palácio do Planalto. Atualmente, o deputado Carlos Zaratini, do PT, é o nome cotado para essa função, mas o Centrão busca uma alternativa que represente melhor seus interesses.
A motivação para essa mudança é dupla. Primeiro, há um desejo do Congresso de acelerar o empenho e o pagamento das emendas para prefeitos aliados antes que as restrições do período eleitoral entrem em vigor. Em segundo lugar, há uma intenção clara de estabelecer um calendário mais restritivo para o governo, priorizando a execução dos recursos destinados pelo legislativo. Essa estratégia visa garantir que as emendas sejam utilizadas de forma eficiente e dentro dos prazos estipulados, evitando atrasos que possam comprometer projetos importantes.
Nos bastidores, congressistas discutem a possibilidade de usar a LDO como uma ferramenta para impor regras mais rígidas ao governo federal no manejo orçamentário. O objetivo é evitar manobras que possam viabilizar projetos com fins eleitorais e impactar negativamente as contas do país. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, a escolha de Carlos Zaratini como relator faz parte de um acordo entre Hugo Motta e o Palácio do Planalto, em troca do apoio do governo à candidatura de Motta à presidência da Câmara. Entre os governistas, a expectativa é de que Hugo Motta cumpra o compromisso de entregar a relatoria ao PT. Apesar disso, alguns parlamentares de centro afirmam que Motta não descartou a possibilidade de indicar outro nome para a relatoria, mas destacou que discutiria com os petistas sobre a dificuldade de composição.
*Com informações de André Anelli
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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