Boulos acusa Covas de esconder Doria em suas propagandas eleitorais 5z25
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Depois de exibir Lula em seu programa na TV, candidato do PSOL alega que governador de São Paulo ‘espanta voto’ e ‘queima o filme’ do seu adversário tucano

Na manhã deste domingo, 22, o candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que o seu adversário, Bruno Covas (PSDB), esconde o governador João Doria (PSDB) de suas propagandas eleitorais. A afirmação foi feita um dia depois de Boulos mostrar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, junto com Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), em seu programa na televisão. “Me perguntam: você vai botar o Lula na TV? Botamos. A gente não tem vergonha de quem está com a gente. A gente tem orgulho, diferente do nosso adversário. Não vi até hoje ele botar o Doria na TV nem ao lado dele porque sabe que o Doria espanta voto, espalha rodinha, queima o filme”, afirmou o candidato do PSOL após uma carreata em Ermelino Matarazzo.
Uma pesquisa feita pelo Ibope do dia 10 de setembro mostrou que o eleitorado rejeita candidatos apoiados por padrinhos, sendo Jair Bolsonaro o líder da rejeição. Segundo o levantamento, 63% dos eleitores não votariam “de jeito nenhum” no candidato apoiado pelo presidente, seguido por Doria, com 60%, e Lula, com 54%. Depois da carreata de duas horas na Zona Leste de São Paulo, Boulos insistiu na associação entre Covas e Doria, reforçando o fato de que o governador abandonou a Prefeitura para disputar o Palácio dos Bandeirantes depois de apenas um ano e meio de mandato. “Doria é o pior prefeito da história dessa cidade. Ele abandonou São Paulo. Acho que no um ano e meio em que foi prefeito esteve mais vezes em Paris do que aqui em Ermelino Matarazzo”, acusou o candidato do PSOL.
Boulos também associou Covas à herança de Doria ao ser indagado sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças do Carrefour em Porto Alegre. O candidato do PSOL lembrou que o governador fundiu a Secretaria da Igualdade Racial com as das Mulheres, Direitos Humanos e Assistência Social e até hoje não implementou o ensino da história africana no currículo das escolas públicas. “Nosso programa foi feito junto com ativistas do movimento negro de várias entidades. A primeira delas é recriar a Secretaria da Igualdade Racial que foi desmontada pelo Doria e pelo Bruno Covas”, disse Boulos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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