São Paulo se prepara para ser um ‘player mundial’ até 2030, afirma Julio Casares m6x2l

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Presidente itiu que assumiu o clube tricolor com um ‘quadro terrível’, ‘sem receita’ e com um time ‘desmotivado’

  • Por da Redação
  • 04/06/2025 14h25
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Reprodução/Instagram/@juliocasares_sp Júlio Casares Apesar do aumento da dívida, Casares mostrou confiança em quitar as pendências até 2030

O presidente do São Paulo, Julio Casares, afirmou que o clube está se preparando para se tornar mais competitivo no mercado nos próximos dois anos. Ele demonstrou confiança na recuperação financeira da equipe e projetou que, até 2030, o São Paulo se tornará um “player mundial” no cenário do futebol. Casares, que assumiu a presidência em 2021 e foi reeleito em 2023, acredita que a partir de 2027 e 2028, o clube começará a disputar jogadores de destaque com equipes mais abastadas, como o Palmeiras. “Em 2027, 2028, o SPFC começa a dar os primeiros os para disputar jogadores importantes com outros clubes com mais dinheiro em caixa, como o Palmeiras. Mas em 2030, no ano do centenário, o SPFC será um grande clube. Não vou iludir e dizer que no próximo ano já vai estar bom. Mas em 27, 28, vamos dar os primeiros os para que em 2030 o São Paulo seja um player mundial”, disse Julio Casares em entrevista ao UOL.

O presidente itiu que assumiu o clube tricolor com um “quadro terrível”, “sem receita” e com um time “desmotivado”. Apesar do aumento da dívida, Casares mostrou confiança em quitar as pendências até 2030. “No primeiro mandato, tínhamos a ideia de voltar com a autoestima do time, de ser competitivo e reconectar o torcedor com o clube. E conseguimos: ganhamos o Paulista, ganhamos a Copa do Brasil e a Supercopa. Essa reconexão aconteceu”, comemorou.

O mandatário ainda foi questionado sobre a possibilidade do São Paulo virar uma SAF no futuro. O dirigente revelou que há uma resistência interna quanto ao assunto. “A SAF não é um milagre, mas acredito que o melhor modelo é algo que priorize a gestão do futebol. Não posso dizer que o SPFC vai virar uma SAF pura, mas é uma tendência que, se o SPFC não tiver algum acordo empresarial, ele vai competir menos. Os clubes, mesmo os que não item SAF, e o SPFC tem essa resistência, tem que pensar no modelo empresarial, se não vai ficar para trás”, alertou. “Eu acredito que o São Paulo e qualquer outro clube tem que ter parcerias cada vez mais empresariais. Se é SAF ou outro modelo, vamos pensar. Hoje existe um novo mercado que precisa ter dinheiro: o jogador que vale muito hoje é aquele garoto de 17 a 22 anos, é o mercado prioritário”, continuou.

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Julio Casares também comentou as negociações com o magnata grego Evangelos Marinakis, que pretende investir nas categorias de base do clube, em Cotia. “Quero um sócio que me ponha dinheiro e o grego não só tem dinheiro, como tem plataforma esportiva. Eu vou ter uma porta para a Europa muito mais rápida. Agora, tem que ter muito critério e jamais é vender ativo da base. É um acordo de valor operacional. Vou ter alguém que me coloca dinheiro e, quando eu vender o jogador, ele vai ter o porcentual dele, mas eu vou entrar no mercado firme”, garantiu.

*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

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